terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A história do handebol


Homero, na Odisséia, foi quem primeiro citou o handebol, depois foram os romanos, mas a Alemanha é quem iniciou o jogo como se conhece hoje.

O jogo de “Urânia” praticado na antiga Grécia, com uma bola do tamanho de uma maçã, usando as mãos, mas sem balizas é citado por Homero na Odisséia.
Também os Romanos, segundo Cláudio Galero (130-200 DC), conheciam um jogo praticado com as mãos, “Hasparton”.
Em meados do século passado (1848), o Prof. dinamarquês Holger Nielsen criou no Instituto de Ortrup, um jogo denominado “Haaddbold” determinando suas regras.
Na mesma época, os tchecos conheciam jogo semelhante denominado “Hazena”. Fala-se também de um jogo similar na Irlanda, e no “Sallon”, do uruguaio Gualberto Valetta, como precursor do handebol.
Todavia o Handebol, como se joga hoje, foi introduzido na última década do século passado, na Alemanha, como "Raftball". Quem o levou para o campo, em 1912, foi o alemão Hirschmann, então Secretário da Federação lnternacional de Futebol. Em 1919, o professor alemão Karl Schelenz reformulou o "Torball", alterando seu nome para "Handball" com as regras publicadas pela Federação Alemã de Ginástica para o jogo com 11 jogadores.

Início do esporte: partidas disputadas em campos de futebol
Em 1936, foram padronizadas as regras internacionais da modalidade. No mesmo ano, o esporte entrou no programa olímpico nos Jogos de Berlim, sendo disputado em gramados de futebol. No ano de 1966, os jogos de handebol em campo gramado foram descontinuados, passando o esporte ser realizado somente em salão. Em Munique em 1972, voltou já no formato atual, em quadras de ginásios.
O Handebol no Brasil

Após a I Grande Guerra Mundial, um grande número de imigrantes alemães vieram para o Brasil estabelecendo-se na região sul, trazendo consigos atividades recreativas e desportivas por eles praticadas, dentre os quais o então Handebol de Campo.
O Handebol de Salão somente foi oficializado em 1954 quando a Federação Paulista de Handebol instituiu o I Torneio Aberto de Handebol.
Este Handebol praticado com 7 jogadores e em um espaço menor agradou de tal maneira que a Confederação Brasileira de Desportos - CBD órgão que congregava os Desportos Amadores a nível nacional, criou um departamento de Handebol possibilitando assim a organização de torneios e campeonatos brasileiros nas várias categorias masculina e feminina.

Atualmente o handebol é praticado em mais de 180 países por cerca de 31 milhões de pessoas, com pouco mais de 1 milhão de times espalhados por todo o mundo. Dessas nações, 155 são filiadas à IHF (International Handball Federation), que é a federação internacional deste esporte.
Na Europa é o principal esporte, comparando-se ao Futebol.
No Brasil, o Handebol é o esporte mais praticado nas escolas brasileiras, são quase 20 mil praticantes,

MINHAS TURMAS DE HANDEBOL SÃO SHOW DE BOLA


CPU HANDEBOL CLUBE

JOGAMOS PORQUE GOSTAMOS!



ASSISTA A EMOCIONANTE FINAL NOS JOGOS ESTUDANTINS


CAMPEONATO INTERCLASSE: Reflexões e sugestões

A realização de uma competição na escola pode se tornar um grande problema se o professor não planejar corretamente ou ainda perder o sentido pedagógico da atividade. Por esse motivo, jamais devemos pensar que é só marcar o dia e mandar os alunos virem que vai ser uma festa, mas é bom ser bem criterioso no projeto.
Aqui vão algumas dicas para quem deseja fazer um evento:
Os objetivos dos jogos devem ser congruentes com a proposta pedagógica que legitime sua existência. Campeonatos escolares são uma boa oportunidade para:
·         Aproximar os alunos do esporte, motivando ao conhecimento mais minucioso da modalidade;
·         Melhorar a participação nas aulas, os alunos tendem a ser mais participativo antes  e após o evento;
·         Oportunizar a integração e a convivência do educando, mas não podemos acreditar que sempre o relacionamento vai ser fraternal, pois o elemento competição esta sempre presente, e o fator inclusão nem sempre é respeitado. Em longo prazo, os grupos vão adquirindo mais maturidade neste nível de convivência.
Quanto a escola, devemos fazer com que o projeto seja compreendido, pelos colegas professores e coordenadores, como uma atividade interdisciplinar e da escola, senão você vai ficar sozinho ou até sofrer boicotes. A partir daí, combinar que durante os jogos as atividades avaliativas e conteudistas serão adaptadas aos horários de jogos.
Cuidado para não achar que os alunos vão cooperar com a boa iniciativa do professor. O modelo de comportamento colocado pela mídia é incorporado rapidamente pelos alunos, que tendem a reproduzir os excessos nos jogos. Então faltas, palavrões, indisciplina e até agressões podem ocorrer. Portanto é preciso ser bem criterioso no regulamento para diminuir as ocorrências.
Apitar os jogos: Evite ser o árbitro dos jogos, o vínculo afetivo que você passou o ano construindo, pode ser perdido em um silvo, afinal de contas, você perde o status de professor e ganha o de árbitro.


Exigência de notas para a participação: Até esse ano eu não aceitava esse pedido da coordenação e outros professores, por considerar uma atitude excludente. Pela primeira vez coloquei uma espécie de "ficha limpa" não permitindo a participação de quem ficou em três ou mais matérias no bimestre e quem já foi suspenso. Acabei aceitando por alguns motivos:
Percebi que os transtornos causados durante os jogos precisavam diminuir;
A quantidade de jogos (46 equipes neste ai embaixo) já estava recebendo críticas do corpo docente;
Preciso fazer o confronto de dados para saber se foi positivo.






Aí vão as sugestões:





Crie um slogan personalizado para seu evento, para medalhas e camisetas. 








Regulamento do Interclasse de Handebol
Inscrição:
       Defina datas de início e encerramento, também valores se for ser pago. Eu prefiro cobrar e oferecer premiação de primeira e contratar arbitragem.
Formação de equipes:
Para garantir a participação do maior número, eu permito que uma mesma sala possa  inscrever mais de uma equipe, dede que não repita jogador. Outro ponto importante é  que na ficha de inscrição deverá especificar quais iniciarão jogando e quais entram no segundo tempo, para não correr risco de alguém permaneça no banco todo jogo.
Tempo de jogo: Dois tempos de 10 minutos em média.
Horário dos jogos:
O ideal é que aconteça no mesmo horário das aulas, de acordo com o andamento da escola.
Uniformes:
            As equipes podem combinar a cor das camisas que irão jogar, para não precisar comprar uniformes.
Premiação:
Medalhas para cada um jogador seria o ideal, mas isso vai depender dos recursos, não gosto de premiar a equipe com troféu, qual aluno levaria então?
Naipes e Categorias:
O principal erro que vejo nesse tipo de evento é não respeitar o desenvolvimento  das crianças e permitir o confronto entre idades absurdamente distantes. Outro ponto importante é a idade correta para competir, não vou entrar no mérito do assunto agora, mas alunos do 5° ano ou abaixo de 10 anos não é é apropriado esse formato de competição aqui proposto.
Outro erro é não motivar a participação das meninas. Eu divido assim:
Mirim - Entre 6° e 7° anos – Masculino e Feminino
Infantil – Entre 8° e 9° anos – Masculino e Feminino
Cadete – Entre 1°, 2° e 3° anos – Masculino e Feminino